terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Sobe para 583 o número de casos de microcefalia no Brasil

Novo balanço do Ministério da Saúde aponta que 4.107 casos ainda estão sendo investigados. Outras 950 notificações foram descartadas. Até o momento, foram registradas 30 mortes por causa da má formação.


Os 583 casos confirmados ocorreram em 235 municípios, localizados em 16 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Rondônia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

Fonte: CBN

Polícia pede prisão de ex-presidente da Samarco e seis funcionários

Eles são acusados de homicídio e de poluírem água potável

Da redação

Foto: meexplica.com
A Polícia Civil mineira pediu a prisão preventiva do presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e de seis funcionários da empresa, nesta terça (23). Assim como Vescovi, eles também estariam licenciados da mineradora, segundo informações da polícia.

A conclusão do primeiro inquérito que investiga o rompimento da barragem em Mariana, Minas Gerais, que ocorreu em novembro do ano passado, também pede a prisão de um funcionário da VogBR, que seria o engenheiro responsável pela declaração de estabilidade da barragem.

Eles foram indiciados por homicídio qualificado com dolo eventual, aquele em que a pessoa assume o risco de matar. A pena para esse tipo de crime varia de 12 a 30 anos de prisão. A polícia pede que cada um dos indiciados responda por esse crime 19 vezes, ou seja, pelos 19 mortos com o estouro da barragem.

Fonte: Caros Amigos

Iniciativa mundial mobilizará fieis para o sacramento da reconciliação

A atividade penitencial começará no dia 4 de março, com missa presidida pelo papa Francisco

No contexto da celebração do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Vaticano propõe a realização do evento “24 horas para o Senhor”. A atividade ocorrerá dias 4 e 5 de março, dentro do período da Quaresma. Em todo o mundo, igrejas abrirão as portas, durante o dia todo, para atendimento de confissões. 

No Vaticano, o papa Francisco presidirá celebração penitencial, na sexta-feira 4 de março, na Basílica de São Pedro, às 17h (hora local), abrindo oficialmente o evento “24 horas para o Senhor”.  

Na mensagem para a Quaresma 2016, o papa desejou que a atividade fosse realizada novamente e destacou que esse período torna-se propício à conversão e aproximação da misericórdia divina. 

"Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que 'a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus'. Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa '24 horas para o Senhor', quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio", disse Francisco. 

Na reflexão, papa lembrou, também, que a Quaresma é tempo para a prática das obras de misericórdia. “O Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar”, escreveu. 

CNBB com informações da Rádio Vaticano. 

Ecumenismo e Igreja

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem!
Estamos em meio à quaresma, um tempo favorável ao arrependimento e à conversão. É tempo de voltar ao Senhor, é tempo de ser Igreja. Como todos os anos, juntamente com a quaresma, a Igreja do Brasil, por meio da CNBB (Comissão Nacional dos Bispos do Brasil), nos propõe a Campanha da Fraternidade. O objetivo da campanha é despertar a solidariedade nos cristãos e em toda a sociedade, sempre tendo como tema algum problema social e buscando caminhos para solucioná-lo.
Porém, nesse ano de 2016, há algo de diferente na Campanha da Fraternidade: ela é a quarta campanha ecumênica da história. Além da Igreja Católica, a Campanha da Fraternidade Ecumênica conta com a participação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP), da Visão Mundial, da Aliança de Batistas do Brasil, do CONIC (Conselho de Nacional de Igrejas Cristãs) e do Misereor (comunidades católicas da Alemanha).
O texto base afirma que “o testemunho ecumênico coloca-se na contramão de todo tipo de competição e de proselitismo, tão frequentes no contexto religioso. É uma clara manifestação de que o diálogo e o testemunho conjunto são possíveis. É um apelo dirigido a todas as pessoas religiosas e de boa vontade para que contribuam com as suas capacidades para a promoção da convivência, da justiça, da paz e do cuidado com a criação. É, também, uma comprovação de que Igrejas irmãs são capazes de repartir dons e recursos na sua missão’.
À primeira vista, o ecumenismo parece uma nova situação na Igreja – mas não é! O decreto do Concílio Vaticano II “Unitatis Redintegratio”, assinado em 1964 pelo Papa Paulo VI e pelos padres conciliares, entende que “movimento ecumênico” são as atividades e iniciativas, que são suscitadas e ordenadas, segundo as várias necessidades da Igreja e oportunidades dos tempos, no sentido de favorecer a unidade dos cristãos. Nos diz também que “é necessário que os fiéis católicos, na ação ecumênica, se preocupem com os irmãos separados, rezando por eles, comunicando com eles sobre assuntos da Igreja, dando os primeiros passos em direção à eles. Sobretudo, porém, examinem com espírito sincero e atento aquelas coisas que na própria família católica devem ser renovadas e realizadas para que a sua vida dê um testemunho mais fiel e luminoso da doutrina e dos ensinamentos recebidos de Cristo, através dos apóstolos”.
“Não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior. É que os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da mente, da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade. Por isso, devemos implorar do Espírito divino a graça da sincera abnegação, da humildade e mansidão no serviço, e da fraterna generosidade para com os outros”. (Unitatis Redintegratio)
A primeira Campanha da Fraternidade Ecumênica aconteceu no jubileu do ano 2000, com o tema “Dignidade humana e paz”. Em 2005 a campanha tinha como tema “Solidariedade e paz”, e refletia sobre a paz entre os homens, respeitando as diferenças, trazendo como lema “Felizes os que promovem a paz”. Já em 2010 o tema tratado foi “Economia e vida”, e nos levava a refletir uma perícope do Evangelho de São Mateus: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24c).
Nesse jubileu extraordinário da Misericórdia somos convocados pela campanha a refletir sobre duas dimensões básicas para a subsistência da vida: o cuidado com a criação e a luta pela justiça. Temos uma Campanha da Fraternidade Ecumênica por excelência, ao refletirmos o tema: “Casa Comum, nossa responsabilidade”.
Vivemos todos em um mesmo planeta, nossa casa comum, e, por isso, somos chamados à refletir, trabalhar e cuidar e cuidar de nossa Casa. A quaresma nos chama à conversão, a Campanha da Fraternidade nos convida à uma mudança de atitude. Cuidemos de nosso planeta!
Na alegria do Senhor, que é a nossa força, caminhemos rumo à Páscoa da Ressurreição!

Junior Corrêa


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Milhares de peregrinos aguardam o papa Francisco no México

Na manhã de hoje, 12, de janeiro, o papa Francisco embarcou para o México. Trata-se da 12ª viagem apostólica internacional deste pontificado. No trajeto, Francisco fará breve escala no aeroporto internacional de Havana, para encontro histórico com o patriarca ortodoxo Russo Kirill, na capital de Cuba. O papa retornará ao Vaticano, no dia 18.
O objetivo desta viagem consiste em estabelecer compromisso com o diálogo e a paz no país, além da busca pela renovação espiritual, luta contra a corrupção e violência. No roteiro da visita, o papa percorrerá a Cidade do México, San Cristóbal e Ciudad Juárez.
Em entrevista, o arcebispo de Cidade do México, cardeal Norberto Rivera, disse que o papa encontrará um país em momento de comunhão e liberdade religiosa.
“O México vive uma situação muito especial porque durante a primeira visita do Santo Padre não existiam relações com a Santa Sé. Não havia, poderíamos dizer, liberdade religiosa oficialmente, tínhamos uma liberdade religiosa permitida. Hoje constitucionalmente está aprovada a liberdade religiosa. Agora temos um clima muito favorável. Por isso, o papa encontrará um México que ele mesmo notará, com progressos muito importantes em seu desenvolvimento econômico, político e social”, acrescentou o cardeal.
Dom Rivera comentou, ainda, sobre as dificuldades vividas pela população, como problemas na saúde e administração pública. “Ao mesmo tempo um México que vive situações graves de violência, de pobreza, e em alguns lugares, muito cruel, com uma pobreza extrema”, relatou. 
Peregrino da paz

Na quinta-feira, 11, o papa Francisco visitou a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, como é tradição antes das viagens internacionais. Rezou diante da imagem de Nossa Senhora, pedindo pela paz no México.
“Eu não vou ao México como um Rei Mago, carregado de coisas para levar. Vou sim como um peregrino procurando que o povo mexicano me dê alguma coisa. Vou buscar a fé que vocês têm, vou para deixar-me contagiar pela riqueza desta fé”, disse o papa sobre a viagem. 
No decorrer da peregrinação no país, Francisco rezará missa no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, também visitado por diversas vezes por São João Paulo II e Bento XVI.  
“Muitas vezes quando tenho medo por algum problema, repito a mim mesmo as palavras da Virgem a Juan Diego: ‘Não tenhas medo, não estou aqui, eu que sou a tua mãe?’ Me coloco diante de sua imagem e fico ali olhando para ela. Sinto que é Mãe, que cuida, que protege, que leva em frente um povo, uma família”, contou o papa sobre a devoção a Guadalupe. 
Confira a programação da viagem ao México:
Sábado, 13 de fevereiro
Cidade do México (CDMX)
14h – Encontro com as Autoridades, Sociedade Civil e Corpo Diplomático
15h – Encontro com os Bispos
20h45 – Missa na Basílica de Guadalupe

Domingo, 14 de fevereiro
Ecatepec
15h – Missa
Cidade do México (CDMX)
21h30 – Visita ao Hospital Pediátrico “F. Gomez”

Segunda-feira, 15 de fevereiro
San Cristóbal
14h – Missa com as comunidades indígenas de Chiapas
Tuxtla – Gutiérrez
20h – Encontro com as famílias

Terça-feira, 16 de fevereiro
13h45 – Morelia
Missa com sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas
20h15 – Morelia
Encontro com os jovens]

Quarta-feira, 17 de fevereiro
Ciudad Juárez
15h15 – Visita à Penitenciária Estatal
16h45 – Encontro com o mundo do trabalho
20h45 – Missa
CNBB com informações e foto da Rádio Vaticano.